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O que é autismo?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do desenvolvimento neurológico, caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses.

Os problemas de linguagem que marcam esse quadro clínico são bem diversificados, variando desde a ausência de oralidade até a fala descontextualizada, não funcional. 

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico e feito a partir de observações da pessoa e entrevistas com os responsáveis.

O diagnostico tem por objetivo examinar em que medida os comportamentos observados são suficientes para a classificação diagnóstica, levando em consideração diagnósticos diferenciais, e fornecer subsídios para o delineamento do trabalho terapêutico, assim como o encaminhamento para intervenções.

Existem instrumentos para rastreamento e triagem de indicadores clínicos de sinais iniciais de problemas de desenvolvimento como IRDI (Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil) e o M-Chat (Modified Checklist for Autism in Toddlers).

O uso de escalas e instrumentos de triagem ajuda a identificar problemas específicos para identificação dos sinais de alerta, para que sejam iniciada a intervenção e a monitoração dos sinais e sintomas ao longo do tempo, mas não determinam o diagnóstico, apenas a suspeita.

VISÃO MULTIDISCIPLINAR

O objetivo da avaliação não é apenas o estabelecimento do diagnóstico por si só, mas a identificação de potencialidades da pessoa ede sua família. Isso pode ser alcançado com as equipes o que elas tem de expertise em seus respectivos compôs de atuação ao mesmo tempo em que cada área interagem com a outra. É importante contar com uma equipe de , no mínimo, um médico (psiquiatra e/ou neurologista e/ou pediatra), psicólogo e fonoaudiólogo.

FONO E AUTISMO

O fonoaudiólogo é o profissional habilitado a avaliar aspectos linguísticos que diferenciam os TEA de outras condições, sobretudo dos distúrbios de linguagem na presença de deficiência auditiva ou de quadros primários de linguagem. A avaliação fonoaudiológica visa a compreensão do funcionamento da linguagem e permite eleger metas para o trabalho a ser desenvolvido. Assim como ver quais barreiras foram geradas pelo quadro de TEA para a comunicação e interação social.

IMPORTANTE!

Existem vários métodos terapêuticos fonoaudiológicos e de outros terapeutas (terapeuta ocupacional, psicólogo...). A escolha do método a ser utilizado no tratamento e a avaliação periódica de sua eficácia, devem ser feitas de modo conjunto entre a equipe e a família do paciente, garantindo informações adequados quanto ao alcance e aos benefícios do tratamento, bem como favorecendo a implicação e a corresponsabilidade no processo de cuidado a saúde.

Não existe um único método eficiente para todas as famílias e com rendimento garantido. Cada família deve avaliar o que seja possível para sua realidade.

Primeiros passos:
Procurar um profissional com experiência em TEA para que possa aos poucos fazer os devidos encaminhamentos e avaliações.

FONTE

Autismo & Realidade – Associação de Estudos e Apoio
AUTISMO: UMA REALIDADE. 
por, Ziraldo

AMERICAN PSYCRIATRIC ASSOCIATION (APA).
Autism Spectrum Disorder.
EUA. 2017

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde e Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Diretrizes de Atenção à reabilitação da pessoa com transtornos do espectro do autismo (TEA).
Brasília (DF), 2014. 78p

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Protocolo do estado de São Paulo de diagnóstico, tratamento e encaminhamento de pacientes com transtorno do espectro autista (TEA).
São Paulo. Editora SEDPcD, 2013

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